sábado, 17 de janeiro de 2015

Flutuando Sobre As Nuvens | Lyric | HD





Oii, meus amores. Tudo bem com vcs ?

Eu espero que esteja. rss'

Gente, eu vim aqui falar sobre essa música incrível do meu amigo, Lucas Gonçalves. Ele está comecando a carreira agora. E acredito que ele ficará muito feliz se vcs ajudarem ele.

xx: ''Como Cacau?''

 Inscrevam se no Canal dele ""Lucaell'' e curtam o video isso vai ser muito importante pra ele!  Bom, conto com a ajuda de todos. :)

 beijooooos ;* Adoro vcs <3

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Dont Care - Capítulo 6 - Você é minha

POV Justin
Eu sai da porta do quarto da Paris e fui direto para o meu, resolvi tomar banho para tentar tirar aqueles pensamentos negativos da minha mente. A verdade é que eu não suportaria com outro cara que não fosse eu, eu sei que ela tem desprezo por mim, mas eu a amo. Talvez seja muito cedo para dizer isso, pois é uma palavra que tem muitas conseqüências. Não sei o que realmente é o amor, só sei que todos os meus pensamentos me levam a ela, só sei que eu quero estar ao lado dela, só sei que eu quero sentir aqueles lábios juntos aos meus.
Pensei em muitas coisas para pegar Ian e o John de uma vez só, mas nada parecia bom o suficiente. E o pior é que eu não poderia contar para Paris quem o Ian realmente é, até porque não levo a vida muito diferente dele, ela não acreditaria em mim, ela acharia que eu estou mentido para conseguir ter ela do meu lado, o que é verdade, mas eu jamais agiria dessa forma.
Eu tinha que fazer algo para protegê-la, eu tinha que fazer algo para ele ficar ao meu lado. Ah como eu queria que ela sentisse por mim o mesmo que eu sinto por ela. Eu nunca fui do tipo que me apaixonava, na verdade essa palavra era desconhecida no meu vocabulário, eu fica com umas aqui, outras ali, mas o que eu sinto pela Paris é diferente e complexo.
Até que eu tive a grande idéia de chamar Ryan, Chaz e Chris, para me ajudarem em algo, eles são sempre muito bons nisso. Então resolvi ligar para o Ryan.
-Fala Drew. – Ele disse atendendo no terceiro toque.
-Preciso que você o Chris e o Chaz venham aqui em casa. Tipo agora.
-Aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou preocupado.
-Não, mas eu preciso da ajuda de vocês.
-Beleza, já estou indo.
- E tem como você avisar eles?
-Ok, eu aviso. – Ele disse finalizando a ligação
POV Paris
Conversei muito com a Lexi, ela era uma verdadeira louca. Ela me contou tudo o que tinha acontecido no colégio, ficamos um bom tempo fofocando.  Mas a verdade é que eu só conseguia pensar no Ian. Ah, aquele homem conseguiu me deixar louca, me levar a loucura, não é algo que eu possa controlar, eu simplesmente sinto. Eu sei que é errado, eu sei que é muito errado me apaixonar pelo meu professor de História, mas a verdade é que não escolhemos por que nos apaixonando, porque talvez se fosse uma escolhe eu nem escolheria me apaixonar.
Minha consciência dizia que eu não poderia prosseguir com aquilo, que eu deveria me afastar, que eu deveria esquecer aquele beijo, mas eu não conseguia, eu realmente não conseguia. Já não era algo que eu podia escolher, eu simplesmente sentia. Mas o problema  é que eu não sei se ele sente algo por mim. Ah, se liga Paris, é claro que aquele home lindo, gostoso não sente nada por você, você é só mais uma adolescente boba que se apaixona por ele.
Eu já estava cansada desses pensamentos, então resolvi descer pra comer alguma coisa, já eram sete horas da noite. Fui me direcionando a escada, eu comecei a ouvir risadas e muita conversa que vinha da sala. Quando pisei no primeiro degrau o olhar de todos que estavam ali se voltaram pra mim. Era o Justin e mais três meninos e eles riam de alguma coisa que o Justin tinha feito ou falado, mas assim que me viram o silêncio pairou na sala. Os quatro, sim inclusive Justin me comiam com os olhos, senti minhas bochechas pegaram fogo de vergonha, foi só então que eu me dei contar que estava com um mini short e uma blusinha caída no ombro que mostrava um pouco da minha barriga. Eu continuei descendo as escadas, ficar parada ali só iria ser mais constrangedor. Quando cheguei no fim da escada cumprimentei eles muito envergonhada.
-Oi. – Eu disse.
-Oi.  – Eles responderam em coro. – Justin que é essa gostosa? – Um loirinho com topete disse, fazendo minhas bochechas ficaram mais vermelhas ainda. Vi Justin o fuzilar.
-Ela não é pro seu bico não. – Ele disse sendo grosso.
-Então quer dizer que ela é só pro seu? – Ele retrucou debochado.
-Parem. – Eu disse tentando acabar com aquela confusão.
-Eu sou Ryan. – Ele levantou vindo em minha direção, quando eu estendi a mão ele me puxou para um abraço, me deixando mais envergonhada ainda.
-Prazer. Eu sou Paris. – Disse assim que ele me soltou do abraço.
-Esses são Chaz e Chris. – Justin disse apontando para os outros dois meninos que estavam sentados no sofá e eu os cumprimentei com um sorriso.
-Bom... eu vou fazer um lanche. – Eu disse para conseguir sair o mais rápido possível dali.
-Eu posso te acompanhar. – Ryan disse com um sorriso maroto nos lábios.
-Ah mais não vai mesmo. – Justin disse acabando com a alegria do Ryan. – Nós temos muitos problemas para resolver. Vão indo para o escritório vou falar com a Paris. – Quando Justin terminou de falar ouviu o Ryan bufar  e os outros dois meninos rirem, enquanto iam em direção ao escritório.
-O que foi. - Eu disse sendo grossa.
- O que foi aquelas gracinhas com o Ryan? – Ele disse me encarando nos olhos.
-Que gracinhas? Não posso mais falar com ninguém?
-Não. – Ele disse como se mandasse em mim.
- Sinto te informar mas você não tem nada a ver com a minha vida. – Eu disse indo em direção a cozinha deixando ele ali plantado na sala com cara de bocó.
POV Justin
Não sei o que foi pior, Paris de gracinha com o Ryan com aquele migro short ou ele se achando o foda com a MINHA mina na minha frente. Estava com vontade de quebrar cada osso do corpo deles, mas eu tinha algo muito importante para tratar, que também se tratava da segurança da Paris. Então eu tinha que esquecer as gracinhas dos dois. Quando abri a porta do escritório pude ver que Chaz já ai começar com as gracinhas dele, então eu fui mais rápido e disse:
-Chaz nem comece com as suas gracinhas, tenho algo importante pra falar com vocês.
-Desembucha logo. – Chris fala com um tom mandão. Então e comecei a contar tudo o que tinha acontecido, o beijo, a briga com o Ian e que eu precisa de um plano para acabar com a felicidade daquele otário. Mas como meus amigos são muitos idiotas, mais riram do que prestaram atenção no eu falava, principalmente quando eu contei que a Paris disse que aquele tinha sido o melhor beijo da vida dela e eles sabiam que eu já havia a beijado. Eu me arrependo muito de ter contado isso a eles agora eu isso ser o motivo das piadinhas. Logo mandei eles calarem a boca e me ajudarem com ele, então Ryan começou a me contar sobre a sua idéia...
                                                                                                                   CONTINUA...

Dont Care - Capítulo 5 - My heart is breakable

POV Ian
Eu sempre soube que eu não deveria me meter com o John, eu sempre soube que ele era muito perigoso, que ele era frio e calculista, que ele tem uma pedra no lugar do seu coração. Eu sabia que eu estava entrando em uma enrascada pois ele tem muitos inimigos, eu sabia que estava correndo riscos, eu sabia que nesse jogo o mata ou morre, mas não consegui esconder  o passado, não consegui esquecer todas as história que o meu pai viveu no tráfico, não consegui esquecer a ligação que a minha família tinha com a do John.
Quando resolvi contar para a minha mãe o que eu ia fazer da vida, ela simplesmente não aceitou, tentou me convencer que foi o tráfico que acabou com a felicidade dela e do meu pai, que foi o tráfico que matou meu pai. Porém eu não me importei, pois eu quero adrenalina, eu quero correr riscos, eu quero ser como meu pai foi um dia. Então eu resolvi abandonar a minha vida no Texas, abandonar o meu passado, abandonar a Clarie que era o amor da minha vida, abandonar até mesmo a minha mãe. Nada mais iria me segurar no Canadá, não tinha como eu tentar desviar do meu destino, eu nasci para ser um traficante e o jeito mais simples que eu arrumei para isso foi me aliar com o John e foi exatamente isso que eu fiz.
Quando cheguei no Canadá ele falou que eu iria ter que fazer um teste para saber que eu entraria para a gangue dele ou não, eu não pensei duas vezes e aceitei a proposta. Duas semanas depois ele veio com a minha missão, eu deveria ir dar aula na maior escola de Toronto, como professor de história e eu deveria me aproximar de uma garota chamada Paris Martinez, eu deveria a fazer se apaixonar por mim e deveria começar a freqüentar a casa dela, ou melhor a casa do Bieber que é o maior inimigo do John ela esta na casa dele pois esta fazendo intercambio no Canadá. Eu realmente deixei a garotinha na minha mão, logo na primeira carona que eu dei pra ela eu já havia ganhado um beijo.
Eu estava na casa do John quando o Bieber chegou, ele não estava falando nada com nada ele estava falando que alguém tinha destruído a boate dele e que ele queria falar com o John, mas como o John não estava em casa ele partiu pra cima de mim, eu só me lembro de estar rolando no chão com ele e depois ter apagado e agora eu acordo e me encontro em um hospital. Eu vi as horas e vi que eu já tinha perdido os horários das minhas aulas, resolvi então ligar para o John e ver o que eu deveria fazer.
-Oi John. – Eu disse sendo simpático.
-Ae Ian. Onde você ta maluco?
-Num hospital.
-O que?
-Isso mesmo, num hospital, o Bieber invadiu a sua casa dizendo que tinham invadido uma boate dele e como você não estava em casa ele partiu pra cima de mim e eu desmaiei.
-Qualé, perdeu pro Bieber no braço? –Ele riu.
-Ele me pegou desprevenido. Mas se liga que o papo é serio. – Eu disse mudando de assunto. – Ele me viu beijando a Paris e depois na sua casa, ele já deve ter ligado os fatos.
-Não se preocupe, pelo pouco que eu conheço o Bieber eu acho que ele não vai contar pra garota, ele só quer protegê-la, ele vai tentar acabar com você sem que ela saiba.
-Só vai tentar, porque não vai conseguindo. - Eu disso rindo.
-Assim eu espero. – Ele disse finalizando o assunto. – Vem logo pra casa.
-Beleza, já estou vazando daqui.
POV Paris.
Após ficarmos a manhã ali inteira conversando fomos almoçar, no almoço Justin ficou fazendo gracinhas com a comida e praticamente nem comeu. Quando terminamos de almoçar fomos assistir um filme, quando já estava na metade do filme eu fui deitando minha cabeça no peito do Justin e acabei dormindo, pois hoje eu tinha acordado sedo para ir pro colégio e acabei nem indo porque não tinha ninguém para me levar.
Eu fui abrindo os olhos lentamente e quando abri eles por completo eu vi o Justin passando as mãos em meu cabelo e me olhando, de uma forma tão protetora que nem parecia vir dele. Na verdade nada que ele fez hoje parecia ser ele, ele não foi grosso, não fez piadinhas sem graças, ele só ficou ali me divertindo e me tirando do tédio, me tirando risadas e me confortando. Assim que ele percebeu que eu tinha acordado ele disse:
-Oi dorminhoca.
-Oi, que dorminhoca o que foi só um cochilo. – ele riu. –Faz tempo que o filme acabou?
-Se faz tempo? – Dessa vez ele gargalhou. –São cinco horas da tarde.
-Serio? – Eu arregalei os olhos. –Você só pode estar de brincadeira.
-Serio. – Ele disse tentando conter o riso. – E eu fiquei aqui o tempo todo esperando você acordar por vontade própria, eu não queria te acordar.
-Mas devia.
-Você estava dormindo feito uma pedra  e se eu te acordasse era capaz de você me dar uma bofetada na cara. – Ele disse debochado.
-Eu deveria é dar um tapa na sua cara por não ter me acordado.
-Vai entender. – Ele disse revirando os olhos.
-E a Pattie já chegou?
-Sim, a algum tempo. Você tinha que ver a cara que ela fez ao ver que você estava deitada no meu colo.
-Ai meu Deus. – Eu disse preocupada.
-Não se preocupe, eu expliquei o que aconteceu pra ela.
-Do seu jeito não é mesmo? – Eu disse debochada. – Agora eu vou subir falar com os meus país e ligar pra Lexi. – Eu disse me levantando e indo em direção as escadas. Quando eu estava pronta para subir o primeiro degrau senti uma mão forte me puxando, quando eu vê virei pra ver quem era eu vi que era o babaca do Justin, só podia ser. Ele me puxou para bem perto dele e eu já podia sentir o seu hálito quente e consegui sentir o cheiro do seu perfume maravilhoso.
-To te esperando. – Ele disse dando uma piscadela.
-Vai sonhando baby. – Eu disse devolvendo a piscadela. Quando eu me virei de costas para ele para subir a escada sentia a minha bunda formigar, sim, ele tinha me dando um tapa na bunda. Eu virei um pouco meu rosto olhando incrédula para ele e ele sorriu maliciosa.
Depois disso eu subi a escada correndo, quando cheguei no meu quarto logo abri meu notbook para falar com a minha mãe pelo skype. Assim que eu entrei ela já me chamou, ela ligou a câmera e começamos a conversar, junto dela estava o meu pai e o meu cachorrinho Morzinho, ele com certeza era meu melhor amigo, eu tenho ele desde os 12 anos, era sempre a ele que eu recorria quando estava triste, porque eu realmente nunca tive muitos amigos.
Na verdade acho que eu tive uns 2, que logo me abandonaram. Eu devo ser realmente muito insuportável, ninguém me suporta. Minha mãe me contou tudo o que estava acontecendo no Brasil,inclusive coisas sobre o garote que quebrou meu coração em pedacinhos,  disse que estava morrendo de saudades e que eu deveria me cuidar, porque agora ela já não estava mais ali para me proteger. Ah minha mãe sempre a mesma, eu posso estar com 50 anos que ela sempre vai me tratar como se eu tivesse 5. Eu logo disse que estava sem tempo e que eu não poderia conversar mais pois estava muito ocupada com os trabalhos do colégio.  Mas a verdade é que o quanto mais eu conversasse com eles mais eu iria querer estar perto deles o que vai demorar muito tempo para acontecer. Desliguei o notbook e logo tratei de ligar para a Lexi.
-Alô, Lexi? – Eu disse assim que ela atendeu.
-Paris? – Ele gritou quase estourando meu tímpanos. –Sua cachorra por que não foi para a aula hoje?
-Você quase me deixou surda garota. – Eu disse no meio de risos. – Porque não tinha ninguém para me levar. Tenho uma bomba para te contar.
-Conta logo. – Ela gritava do outro lado.
-Calma gatinha. – Eu fiz uma pausa. – Ontem o Justin ficou de me buscar no colégio, porém ele me esqueceu lá e adivinha quem me deu uma carona??
-Como assim? Quem? Conta logo. – Ela disse afobada.
-Eu falei que era pra você adivinhar, mais tudo bem você nunca iria acertar mesmo. – Eu disse rindo e fazendo uma pausa dramática. –EU BEIJEI O IAN, O PROFESSOR DE HISTÓRIA.
-Como assim?
-E não parou por ai. Senta pra não cair.
-Eu já estou sentada. – Ela disse para que eu falasse logo.
-Nós nos beijamos.
-Você perdeu a noção do perigo garota? Sabia que ele podia perder o emprego por causa disso. – Ela disse em um tom responsável, o qual não combinava com ela, pois mesmo que eu a conhece há pouco tempo, eu já sei que ela não é nada responsável.
-É, eu sei, mais foi ele que me beijou. Na verdade nem sei com que cara vou assistir as aulas dele a partir de agora. Mais valeu a pena, foi o melhor beijo da minha vida.
                                                                             [...]
POV Justin
Eu estava subindo para o meu quarto quando eu passei pelo quarto de Paris e a ouviu conversando com alguém no celular, não resisti e tive que parar para ouvir, eu sei que era errado, mas se eu não parasse a curiosidade me mataria. Logo que eu parei na porta do quarto dela eu a ouviela dizer “EU BEIJEI O IAN, O PROFESSOR DE HISTÓRIA.” Agora eu entendia tudo, ele se infiltrou no colégio dela a mando do John para através dela me atingir. Sai do transe quando eu a ouviela dizer “É, eu sei, mais foi ele que me beijou. Na verdade nem sei com que cara vou assistir as aulas dele a partir de agora. Mais valeu a pena, foi o melhor beijo da minha vida.” Aquilo foi como uma espada ficada no meu coração, foi como se meu coração tivesse se quebrado em vários pedacinhos, foi uma sensação horrível e a frase “Mais valeu a pena, foi o melhor beijo da minha vida.” Era repetida várias e várias vezes na minha cabeça, isso quer dizer que ele prefere o beijo daquele otário ao meu? Isso não vai ficar assim eu vou acabar com a merda vida dele.
                                                                                                             CONTINUA...

Dont Care - Capítulo 4 Your smile is the reason for my

Eu já estava cansada de ficar ali fingindo que estava comendo e ter que ficar ouvindo aquelas besteiras que o Justin dizia, eu tinha me controlado o jantar inteiro para não voar no pescoço dele, pois eu estava na casa dele. Então resolvi que eu iria ir pro quarto, eu disse para a Pattie que iria estudar um pouco, o que não era verdade, pois nem conteúdo novos o professores haviam passado.
POV Justin
Eu não sei o que esta acontecendo comigo, nunca me senti assim, nunca senti por ninguém o que eu sinto por Paris, mas eu não sei exatamente o que eu sinto. Eu nunca me apaixonei de verdade por ninguém, nunca fui um homem de uma mulher só, a única coisa que eu queria era foder, mas com Paris era diferente, é bom ficar ao lado dela mesmo que ela só me de patada, é o algo incrível. Meu coração grita o nome dela e eu não vou deixar as coisas assim, eu preciso dela, vou fazer de tudo para ter ela do meu lado, eu vou fazer o que meu coração esta pedindo, vou ir atrás dela, vou ir atrás daquele sorriso que me deixa louco.
Eu fiquei falando besteira o jantar inteiro e eu conseguia ver nos olhos dela que aquilo estava a irritando e quando ela parecia que iria explodir ela disse que iria pro quarto estudar, ele conseguiu enganar a minha mãe, mas ela não conseguiu me enganar, eu sabia que nem tem o que estudar no primeiro dia de aula, então disse para a minha mãe que iria tomar banho e dormir e em vez disso eu iria falar com ela. Eu estava decidido a dizer tudo o que eu estava sentindo, estava decidido a me expor ao ridículo, para provar o quanto eu precisa dela, o quanto ela me deixava louco. Quando meu celular começou a tocar e eu vi no visor que era o Ryan.
-Eae irmão. –Ele disse todo alegrinho.
-Eae, você me ligou em uma péssima hora. –Eu disse sendo grosso.
-Desculpa ae, mas o papo é serio.
-Então fala logo irmão.
-Invadiram sua boate irmão. Destruíram tudo, não sobrou nada.
-Ta de brincadeira né?
-Quem dera fosse.
-Vocês não fizeram nada? E o Peter? Ele não fez nada? É assim? Qualquer um entra nas minhas boates e quebram tudo? Fazem o que querem? Ryan você sabe muito bem o quanto eu dei dura pra ter tudo isso que eu tenho, pra ser o rei do tráfico, pra ter a melhores boates, você sabe que eu arisquei a minha vida e a vida de muitas pessoas pra ter isso e vocês deixam que façam qualquer coisa?
-Calma irmão. – Ele disse tentando meu acalmar – Só estava Peter no momento quando invadiram a boate e chegaram vários carros pretos cercando toda a boate, desceram vários homens e invadiram tudo, matariam qualquer um que tivesse ali para conseguirem o que queriam.
-Como assim só estava o Peter lá? E o resto dos meus homens?
-Não adiantaria de nada eles estarem lá, eram muitos contra eles.
-Não estou perguntando quantos eram, estou dizendo que vocês falharam, era pra eles estarem lá, quem deu folga pra eles? Que eu sabia que manda nessa porra sou eu e eu não dei folga pra eles. – Falei sendo grosso.
-Isso não vem ao caso agora Bieber, vem agora aqui pro galpão, Chris e Chaz já estão aqui pra bolarmos um plano para acabar de uma vez por todas com o John.
-Então você esta me dizendo que o John está no meio de tudo isso? Eu sabia, só podia ser ele, quem mais seria louco de enfrentar Justin Bieber?
-Tudo indica que sim, vem rápido não podemos perder tempo.
-To indo já irmão. – Desliguei o celular, peguei as chaves do meu carro e sai feito furacão de casa, eu iria acabar com a raça do John, ele sempre me invejou por eu ser melhor que ele em tudo, isso é desde que éramos crianças, ele sempre fazia de tudo para ser o melhor, mas eu sempre ficava em primeiro deixando ele em segundo. Quando eu comecei a mexer com o tráfico ele começou também para tentar me atingir, o que não conseguiu por que eu sou imbatível, eu sou Justin Bieber. Além de tudo isso eu estava muito irritado porque eu perdi o momento de falar com a Paris, eu estava tentando fazer com que tudo desse certo e isso me deixou com mais vontade de acabar com a vida do John, nem que seja a ultima coisa que eu faça na vida. Cheguei no galpão que era um pouco afastado da cidade, era um galpão de uma marca que vendia comidas prontas, resolvemos deixar o galpão com essa marca para não dar na cara. Entrei com tudo no galpão, encontrando Chaz, Chris e Ryan em volta de uma mesa analisando um mapa.
-Eae Drew. – Eles disseram em um couro.
-Eae – Fizemos o toque que fazemos desde moleques – To vendo que já temos um plano.
-Claro, porque eu sou foda. – Chris disse se gabando.
 -E o que vai ser? – Eu disse sendo direto.
Eles explicaram todo o plano que parecia ser perfeito, analisei cadê detalhe e a possibilidade do plano dar errado era quase zero. Preparamos-nos e preparamos os carros, pois nós iríamos fazer uma grande invasão na mansão do John e o trafico seria todo meu, pois John dominava uma pequena parte. Cento e cinqüenta carros dos meus homens cercaram a casa, invadimos com muita facilidade. Meus homens se espalharam por todo o jardim, Ryan, Chaz e Chris ficaram atrás da porta principal enquanto eu entrava sozinho. Quando eu entrei dei de cara com o homem que a Paris estava beijando no carro, de inicio eu não entendi o que ele estava fazendo ali, mas depois entendi que ele era um dos capangas do John e estava ficando com a Paris para conseguir se aproximar de mim.
-Hora, hora, hora. – Ele disse se levantando do sofá e vindo em minha direção.
-Chama seu chefe. – Eu disse mandão.
-Ele não esta em casa princesa. – Ele riu. – Alias meu nome é Ian e o seu?
-Qual eu sei que você me conhece. – Eu disse revirando os olhos.
-Posso saber o que você quer?
-Primeiro fique longe da Paris.
-Porque eu deveria?
-Porque eu estou mandando.
-ÓH, que peninha, achei que ela tivesse adorado meu beijo. – Ele disse fazendo biquinho.
-Achou errado então meu irmão. E segundo quem foi que destruiu minha boate?
-Ta falando com ele.
-Você não tem medo de morrer não? – Eu disse mirando a arma em direção a ele.
-Qual é Bieber, vamos resolver isso de homem pra homem. Quero ver se você se garante tanto no braço como se garante com essa arma na mão. – Quando ele terminou de falar joguei minha arma pra longe e voei em cima dele, dando vários socos seguidos no rosto dele.
-Acho que quem não se garante é você em. – Enquanto eu dizia ele me deu um soco na boca do estomago e veio pra cima de mim. Começamos a nos rolar no chão trocando chutes e socos. Quando eu dei um ultimo soco no rosto dele o fazendo desmaiar, eu poderia ter acabado com ele ali mesmo, mas eu não seria covarde de matar um homem que estava desmaiado. Eu recolhi minha arma da sala e sai em direção a porta cambaleando, pois ele também tinha acertado uns socos e chutes em mim. Quando eu atravessei a porta Ryan, Chris e Chaz me olharam assustados e me ajudaram a caminhar e direção a um carro. Eles me levaram a um hospital para cuidar dos meus ferimentos, no caminho contei tudo o que havia acontecido e quem era aquele cara. Eu tive que passar a noite toda no hospital e só no dia seguinte de manhã eu recebi alta.
Eu queria voltar logo para casa e ver Paris, eu ainda não sabia como contar que aquele homem era um pau mandando de John um traficante de merda. Quando cheguei em casa a encontrei no sofá, assim que ela me viu me olhou assustada e foi me ajudar a entrar.
-O que aconteceu Justin? – Ela perguntou assustada.
-Nada, só me envolvi em uma briga, nada de mais.
-Nada de mais? Olha o seu estado.
-Garanto que o outro ficou pior. – Eu disse rindo. – Você não deveria estar no colégio a essa hora?
-Sim, mas eu não encontrei você nem Pattie para me levar e eu não sei muito bem o caminho resolvi ficar. – Ela deu de ombro.
Ficamos conversando a amanhã inteira, rindo e falando bobagens. Não estávamos agindo como gato e rato, nem discutindo, estávamos apenas nos divertindo. Eu estava tão perdido naquele sorriso, naqueles olhos negros que nem se quer sentia dor nos meus hematomas ou lembrava do que tinha acontecido na noite anterior.
                                                                                               Continua...

Don't Care - Capítulo 3 - I am Confused

Capítulo 3 - I am Confused


Eu não sei o que estava passando pela minha cabeça naquele momento, não sei porque eu estava fazendo aquilo, mas quando me dei conta eu já estava dentro do carro do meu professor de história. Não teria problema algum, se eu não me conhecesse, eu sabia que eu iria me render aos encantos daquele homem lindo, que levaria qualquer mulher até o céu só com o seu olhar. Eu estava quieta só observando a paisagem e percebendo que o caminho que Ian estava fazendo era totalmente diferente do que Justin tinha feito de manhã, Ian começou a falar me tirando dos meus pensamentos:
-E então, qual é a longa história. – Ele riu.
-Ah... Eu não sou Canadense sou Brasileira. Sempre tive vontade de fazer intercambio, sempre quis conhecer novas culturas e viver novas experiências, mas eu não queria deixar meus pais, eu sou filha e eles era muito apegados a mim. – Antes que eu concluísse, ele me interrompeu:
  -Então porque resolveu vir para o Canadá?
-Eu tomei essa decisão quando meu namoro acabou, minha vida estava uma droga e eu não conseguia mais viver no Brasil. Então minha mãe me contou que tinha uma amiga que morava no Canadá e que eu poderia ficar na casa dela...
-Nada que um amor Canadense não resolva. – Ele riu malicioso estacionando o carro na frente da casa da Pattie, eu senti que minhas bochechas coraram.
  -Obrigada pela carona. – Eu disse saindo do carro, quando eu senti ele puxar meu braço, quando eu me virei vi seus olhos fixos no meu. Aqueles olhos que me levavam a loucura. Ele foi checando cada vez mais perto de mim, e eu sentia que os meus lábios tinham necessidade de tocar nos dele. Quando nossos lábios de uma vez por todas se tocaram eu me entreguei e aproveitei aquele momento, sem pensar nas conseqüências, eu só queria aproveitar aquele momento como se fosse o ultimo ato da minha vida.  Ian separou nossos lábios lentamente olhando fixo para algo fora do cara, quando eu virei meu rosto para ver o que estava acontecendo vi Justin olhando fixamente para mim e para o Ian, seus olhos estavam  soltando faíscas de ódio então eu falei para o Ian:
-Agora eu realmente preciso ir. - eu disse o fazendo rir. Eu sai correndo do carro, indo em direção o Justin, ele me fuzilava com o olhar, eu passei rapidamente na frente dele quando ele  puxou meu braço.
-O que você estava fazendo? – Ele disse ironicamente.
-Qualquer coisa que eu fiz a culpa é sua. – Eu cuspia as palavras. –Você que me esqueceu no colégio e eu precisava voltar pra casa... ele só me deu uma carona.
-Não se faça de desentendida Paris. – Ele gritava comigo.
-Você acha que é quem pra gritar comigo? Nem a minha mãe ergueu a voz pra falar comigo, eu não vou admitir que alguém fale assim comigo.
-Não desvie do assunto.
-Não devo satisfações da minha vida pra você. Se liga garoto.
-Você me deve satisfação a partir daquele beijo hoje de manhã.
-Que beijo?- Eu ri. – AAH, claro você achou que você babando em mim era um beijo? –Eu disse provocativa.
-Vai me dizer que não gostou? – Ele disse me puxando pela cintura e colando nossos corpos.
-Beijo é aquilo que eu acabei de dar do carro. – Eu disse seria. Ele me fuzilou com o olhar.
-Então quer dizer que você vai me trocar por aquele velho?
-Velho gostoso pra caralho. – Eu disse dando uma piscadinha e saindo em direção a casa. Quando eu abri a porta da sala Pattie estava sentada no sofá e antes que eu disse-se qualquer coisa ela disse:
-O clima entre você e o Justin ta tenso. – Ela disse seria.
-É, seu filho acha que tudo que ele toca é dele. – Eu disse sendo um pouco rude.
-Ele não vai desistir até conseguir o que quer.
-Vamos ver quem vai ganhar essa então. – Eu disse rindo.
-Não brinque comigo. – Justin disse entrando na sala.
-Vou subir Pattie, preciso tomar um banho. –Eu disse ignorando completamente a presença dele na sala.
-Posso tomar banho com você? – Ele disse com um sorriso malicioso no rosto e eu olhei incrédula para ele.
-Você não respeita nem a presença da sua mãe?
-Já estou acostumada. –Pattie disse antes que ele disse-se qualquer coisa. Eu sai dali e subi correndo as escadas entrei no meu quarto e fui direto para o banheiro, para tomar um banho e refrescar a cabeça. Mas não foi uma idéia tão boa, a única coisa que passava pela minha cabeça era eu beijando o Ian, ou melhor, meu professor de história, milhares de pensamentos passavam na minha cabeça eu tentava para de pensar naquilo, mas a verdade era que eu não conseguia, a verdade era que o Ian tinha me dominado, a verdade era que meu coração gritava por ele, meu coração gritava por uma coisa a qual eu não poderia dar a ele, pois o Ian era meu professor. Eu pensava em milhares de coisas que eu podia ter feito pra ter evitado aquele beijo, aquela grande merda. Ele nunca mais seria só meu professor de história, eu não conseguiria agir normalmente sabendo que eu havia o beijado. Resolvi sair do banho para ver se aqueles pensamentos saiam da minha cabeça, assim que eu sai do Box percebi que eu tinha esquecido de pegar a tolha, então resolvi sair pra pega-la, pois o banheiro era dentro do meu quarto. Eu sai rapidamente nua em direção ao armário onde havia toalhas e peguei uma e me seguei, enrolei a toalha no meu corpo enquanto eu atravessava o quarto para pegar minha roupa e só quando eu estava atravessando o quarto percebi que o Justin estava ali, esticado na minha cama.
-O que você esta fazendo aqui? – Eu perguntei assustada.
-Você esqueceu de fechar a porta...
-Isso não quer dizer que você tinha que entrar no meu quarto.
-Eu ia tomar banho com você, mas resolvi te esperar na cama, você que resolveu dar um show particular pra mim. –Ele deu de ombro.
-E-Então quer dizer que você fui eu me secar? – Eu perguntei incrédula.
-Sim.  –Ele disse entre risos. – E alias você é mais gostosa do que parece, olha o que você fez comigo. – Ele disse apontando para o seu membro.
-Eu não fiz nada, você que invadiu o meu quarto, e agora vai sair.
-Então quer dizer que você vai me deixar assim?
-Se alivie com a mão, ou então pegue uma puta. Agora sai do meu quarto.
-Não quer ser minha puta? Só por essa noite?
-Não acredito que você disse isso. Sai daqui agora. Sai do meu quarto. – Eu disse gritando e batendo nele.
-Ok, eu sai, não precisa se exaltar.
-SAI SEU VERME. – Eu gritei batendo a porta na cara dele.
Eu me deitei na cama, que ainda tinha o cheiro do seu perfume, isso me deixa muito confusa, eu não sabia o que eu queria, eu não sabia o que eu sentia pelo Justin e o que eu sentia  pelo o Ian. A única coisa que eu sabia era que eu não poderia sentir nada por nenhum dos dois, ambos eram amores proibidos. Eu fiquei durante um bom tempo deitada na cama com os pensamentos a milhão, as vezes deixando algumas lagrimas escaparem, pois eu não sabia o que eu estava fazendo, primeiro eu fico com o filho da amiga da minha mãe, depois eu fico com o meu professor. Que tipo de pessoa eu era? O que eu estava fazendo? Por que ambos me deixam louca? Varias perguntas como essas torturam, não tinha ninguém ali para me julgar ou me torturar com isso, mas tinha minha consciência que era muito pior que isso, era muito pior do que qualquer julgamento. Eu estava perdida em meu pensamentos quando bateram na porta, era Pattie:
-Dessa Paris o jantar já esta na mesa.
-Já vou.- Eu disse secando as lagrimas que ainda insistiam em cair. Fui até o espelho do banheiro me deparando com uma cena horrível, meu rosto estava inchado e eu estava com olheiras de tanto chorar, então peguei minha maquiagens e passei tanto disfarçar que eu havia chorado a tarde inteira, quando terminei desci até a sala de jantar. Jaxon, Jazzy, Pattie e Justin estavam lá. Jaxon e Jazzy vieram correndo me abraçar por não tinham me visto o dia inteiro. Sentei-me na mesa evitando olhar para o Justin, quando ele começou com as suas gracinhas:
-Ainda constrangida por eu ter te visto nua? – Ele disse olhando fixamente em meus olhos e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa Pattie disse:
-Como é que é? Justin te viu pelada Paris? – Ela disse me olhando como quem não aprovasse aquilo.
-É-É, ele invadiu meu quarto. – Eu disse tentando me desculpar.
 -Não invadi não, você que deixou a porta aberta.
-Isso foi um descuido.
-O que quer dizer que a culpa não é minha.
-Claro que é, como você vai entrando do meu quarto sem me avisar?
-Chega. Agora já foi, e Justin eu te ensinei muito bem que se deve bater na porta antes de entrar no quarto de alguém.
-Mas dessa vez foi por um bom motivo mãe. –Ele disse com um sorriso malicioso no rosto
                                                                                CONTINUA....

Don't Care - Capítulo 2 - Louco.

O relógio despertou as 6:00 da manhã, pois eu iria caminhar logo cedo e depois ter tempo de tomar café e me arrumar para ir pro colégio assim como eu sempre fiz no Brasil. Tomei um banho rápido para despertar, coloquei minha roupa de ginástica , coloquei o tênis e fiz um rabo que ficou um pouco solto. Eu fui em direção a porta do quarto com calma tentando fazer o mínimo de barulho possível, quando eu estava fechando a porta cuidadosamente e indo em direção ao corredor dando de cara com o Justin. Não acredito que de novo havia trombando com ele. Eu abaixei a cabeça achando que ele iria começar a falar alto e ser mais um vez grosso comigo, fui desviando dele em direção a escada quando senti suas mãos em meu braço me puxando para ele. Eu me assustei com aquilo e o toque dele tinha surgido um efeito muito estranho, meu corpo todo estava arrepiado, ele foi chegando cada vez mais perto de mim me olhando fixamente nos olhos, nesse momento a única coisa que passava pela minha cabeça era que ele iria me matar, quando eu abri a boca para me desculpar e me silenciou com o dedo indicador e disse:
-Não fique nervosa a culpa foi toda minha. –Ele disse sem parar de olhar nos meus olhos, aquilo estava me assustando pois ele me deixou com uma impressão tão ruim dele.
-É-É... –Eu dizia quando ele me puxou pela cintura para perto dele selando nossos lábios, ele pediu passagem e eu cedi, o beijo era calmo, eu estava entregue. Eu havia me entregado e estava aproveitando o momento, quando cai na real, quando lembrei quem ele era e a forma como ele havia me tratado, e rapidamente separei nossos e por impulso dei um tapa no rosto dele. Ele me olhou chocado e disse:
-Eu pensei que você tinha gostado.
-Não, eu não gostei. – Eu sai dali e bati com tudo no ombro dele. Desci para a coisa ainda não entendendo o que tinha acontecido, peguei uma maçã e meu celular e sai para caminhar, coloquei a musica no máximo para ver se eu esquecia tudo o que tinha acontecido e já havia caminhado por meia hora e fui voltando para dar uma hora de caminhada. Eu estava atravessando o jardim e reparando que a casa era muito maior do que eu pensava, estava escuro quando eu cheguei e não dava para perceber todos os detalhes, entrei e fui em direção a cozinha, pois eu sabia que iria encontra Pattie lá. E estava mesmo, estava tomando café da manhã com Jaxon e Jazzy e quando me viu sorriu de orelha a orelha e ela disse:
-Eu estava ficando preocupada, pois depois de ouvir você falar com o Justin não ouvi mas nenhuma movimentação na casa.
-É-É... Então quer dizer que você ouviu? - Disse cabisbaixa.
-Sim, eu ouvi.- Ela disse rindo e no mesmo momento Justin entrou na cozinha.
-Preciso ir arrumar umas coisas pra ir pro colégio. - Eu disse saindo da cozinha para não ter que ficar olhando pra cara de bunda do Justin.
-Bom dia pra você também. - Ele disse ironicamente dando uma piscadinha. –Eu não mordo não Paris. –Ela falou dando ênfase em meu nome.
-Mas eu mordo Justin. –Eu retruquei, também dando ênfase no nome dele e saindo da cozinha. Eu subi rapidamente as escadas e entrei no meu quarto, fui tomar outra banho pois eu estava muito suada de caminhar. Entrei no Box e deixei a água cair em abundancia em meu corpo enquanto eu pensava em tudo que havia acontecido ali, mesmo em tão pouco tempo. Sai do banhei já seca e secando meus cabelos com a toalha e pensando que tipo de roupa eu iria usar no meu primeiro dia de aula, eu não sabia como os adolescentes do Canadá se vestiam. Resolvi pegar uma roupa simples, assim eu não chegaria chamando a atenção, até porque eu odeio isso. Coloquei o material em minha bolsa, terminei de arrumar meu cabelo e passei rímel e um batom rosa bem clarinho. Coloquei umas das alças da bolsa em meu ombro e sai do quarto. No primeiro degrau que eu desci Justin já me percebeu, e me olhou de cima a baixo, quando desci a escada fui em direção a ele e perguntei:
-Cadê a Pattie? – Ele me olhou mais uma vez e disse:
-Ela saiu, com Jaxon e Jazzy e pediu para que eu te levasse ao colégio. –Ele disse dando um sorrisinho bobo.
-Não precisa só me diz por onde eu devo ir que eu vou sozinha. –Sorri tentando ser mais simpática possível.  
-Não estou perguntando se precisa, minha mãe disse que era pra mim te levar e eu vou ter levar. – Ele disse sendo grosso.
-Vamos então. – Dei de ombro. Fui seguindo ele pois havia muitos carros naquele jardim e eu não sabia com qual dele nos iríamos. Ele destrancou o carro e eu fui em direção ao banco do passageiro e quando vi ele estava na frente da porta a abrindo para eu entrar, achei fofo da parte dele, mas eu sabia quem ele realmente era.
Ficamos o caminha inteiro em silencio e as vezes nossos olhares se cruzavam. Não demorou muito tempo e ele estacionou o carro e uma avenida super movimentada e eu logo deduzi que era ali que eu iria estudar daqui pra frente, eu fiquei pensando como seria minha vida daqui pra frente quando o Justin começou a estralar os dedos para chamar minha atenção e conseguindo me tirar dos meus pensamentos.
-Paris? – Ele me olhou confuso. – Você esta me ouvindo?
-O que? – Disse prestando atenção nele.
-Aqui é o colégio, desci. Depois eu volto pra te buscar. – Ele disse com um sorrisinho malicioso.
Desci do carro e fui em direção ao colégio, chegando lá vi que minhas roupas não eram diferentes das que as meninas usavam. Entrei no colégio, era realmente grande e muitas pessoas circulavam por ali. Fui até a secretaria para me informar onde era minha falar e a secretária me informou que em cada bloco tinha uma folho que dizia a sala que o aluno havia ficado. Logo me retirei dali por que eram muitos blocos e eu teria que procurar por todos eles até achar qual era a minha sala. Eu estava caminhando em direção ao terceiro bloco, já cansada de ler tantas listas procurando pelo meu nome, fui em direção ao papel e logo achei meu nome na lista, fiquei aliviada por saber que não teria mais que ficar procurando. Direcionei-me a minha sala, quando cheguei La só havia uma menina, com os cabelos compridos e ruivos, quando ela percebeu minha prensa na sala meu olhou com muita atenção com aqueles lindos olhos azuis. Eu fui me aproximando dela e a cumprimentei:
-Oi, meu nome é Paris. –Estendi a mão.
-Oi, meu nome é Alexia. – Ela riu. –Mas me chame de Lexi por favor.
-Tudo bem Lexi. – Me sentei na frente dela e jogamos muito papo fora. Contei pra ela tudo o que havia acontecido em minha vida e o motivo de eu estar ali. Eu não sei o que deu em mim, mas ela me passava tanta confiança que parecia que já a conhecia a anos e u não me importava de partilhar meu segredos com ela.
Logo os outros alunos e o professor chegaram e começamos a aula. Nos apresentamos e vimos o que iríamos estudar durante aquele ano, a aula foi muito divertida e o professor sempre fazia uma piadinhas, acho que foi por isso que a aula passou tão rápido. Já era a hora do intervalo, eu fui seguindo a Lexi, acho que estávamos indo em direção ao refeitório. EU não conhecia nada daquele lugar, mas Lexi o conhecia como a palma da mão dela. Quando chegamos ao refeitório escolhemos uma mesa e Lexi logo começou a puxar assunto:
-Depois do intervalo vamos ter aula com o professor mais gato do mundo. –Ela riu
-Para Lexi. –Eu disse chocando um pedaço do meu lanche nela. O incrível era que nem nos conhecíamos direito e já tinha uma ligação tão grande.
-Eu não estou brincando. – Ela disse tentando controlar a risada
-Se você está dizendo. – Eu disse dando de ombro. Jogamos conversa fora e ficamos rindo o intervalo inteiro, passou rápido ainda mais com Lexi fazendo piada de tudo e de todos. Logo o sinal bateu e voltamos para a sala. Quando chegamos lá, um homem realmente lindo estava sentando na mesa aguardando os alunos entraram, quando Lexi passou por mim e sussurrou:
-Eu disse. –Ela riu
Sentamos em nossos lugares e nos apresentamos para o professor. Eu não conseguia acreditar que aquele homem lindo era nosso professor. Isso jamais aconteceria no Brasil. O professor Ian definitivamente já era meu favorito. A aula passou mais  rápido que a primeira, a aula já tinha acabado me despedi da Lexi e sai do colégio, procurei o carro do Justin mas eu não estava encontrando, quase todo o colégio já tinha ido em borá quando o professor Ian chegou perto de mim me olhando fixamente com aqueles olhos azuis que pareciam estar olhando para a minha alma.
-O que você esta fazendo aqui mocinha?
-Esperando o Justin vir me buscar, mas pelo jeito ele me esqueceu. – Eu disse fazendo biquinho.
-Seu namorado?
-Não... ele é filho da amiga da minha mãe... é uma longa história.
-Você pode me contar no caminho. Vou te levar pra casa.
-Não quero te incomodar.
-Não vai ser incomodo. – Ele disse se dirigindo ao carro e abrindo a porta para mim.
                                                                     Continua...

Don't Care - Capítulo 1.

Notas da Autora


-Se você quer uma fic perfeita nem leia a minha, por que sim pode ter erros de ortografia.
-Isso não é Disney então não a príncipes nem princesas.
-Aqui tem todas as minhas bobagens e fantasias.
-Este é o começo da história, pode até estar um pouco sem graça, mas nos próximos capítulos tudo vai fazer mais sentido.
-Eu sei que Jaxon e Jazzy não são filhos da Pattie, mas isso é uma fanfic.
Boa leitura

Capítulo 1 - New Life


É já estava na hora, na hora de partir, eu via lagrimas nos olhos dos meus pais, sua única filha estava saindo de baixo das assas deles, estava indo para outro país, viver muitas aventuras, conhecer uma nova cultura. Eu estava triste, muito triste por deixar meus pais ali sozinhos, mas meu coração havia se partido, já não existia mais espaço pra mim no Brasil, o único jeito era sair dali, então resolvi fazer um intercambio no Canadá, assim eu conseguiria ficar longe de tudo aquilo que meu fazia mal. Eu iria ficar na casa de Pattie que era uma amiga da minha mãe, então foi tudo muito mais fácil.
A pior parte chegou a despedida, eu não sabia como dizer “adeus”, apesar de parecer uma menina sem coração e que não se importa com nada, mas não é real é só um rotulo para proteger meu coração. Eu não sabia por onde começar, não sabia o que dizer como agir, eu não sabia lidar com despedidas, ainda mais quando tenho que me despedir das pessoas que eu mais amo, mas eu estava decidida a ir embora, mesmo que doa esse é o único jeito de dar adeus ao sofrimento, sem contar que no Canadá eu vou viver coisas maravilhosas. Meus pensamentos foram interrompidos quando uma voz anunciou meu voou e eu disse aos meus pais que eram os únicos que estavam ali:
-É-É, acho que eu tenho que ir...  –  Vi uma lagrima escorrer no rosto da minha mãe, eu a limpei com as costas da minha mão e segurei as minhas, quando minha mãe começou a falar:
-Meu bebê, meu bebê esta me deixando. – Ela disse derramando varias lagrimas, então eu  continuei a despedida pois tinha que ir.
-Calma mãe. Vamos nos ver todos os dias pelo Skype e assim que eu puder eu volto para ver vocês. – Disse abraçando os dois, deixei algumas lagrimas cair e depois fui me afastando indo até a sala de embarque.
Fui caminhando rapidamente até a sala de embarque, pois a despedida tinha sido um pouco enrolada. Logo entrei no avião. Demorou muito para chegar, eu fica pensando o que iria acontecer pra mim dali em diante, se eu tinha feito a escolha certa, se Pattie ia me aceitar bem, se eu me adaptaria bem, milhões de coisas passaram na minha cabeça, até que finalmente eu cheguei. Quando cheguei no saguão do aeroporto vi uma mulher com uma plaquinha escrito “Bem vinda a sua nova casa Paris”, logo vi que era Pattie pois eu já tinha a visto pelo Skype, ela estava com duas crianças, um casal, provavelmente Jaxon e Jazzy, seus filhos mais novos. Caminhei em direção a eles e quando eu cheguei Jazzy pulou no meu colo que dando um abraço apertado e disse:
-Você que é minha nova irmã? – Eu e Pattie rimos
-Sou sim princesa. – Respondi.
-Ola Paris, - Disse Pattie me dando um abraço que quase me deixou sem ar.
-Ola, agora eu sei pra que a Jazzy puxou pra dar esse “abraço de urso” – Eu disse fazendo graça.
“Tal mãe tal filha” – Ela disse entrando na onda.
Fui  seguindo ela, íamos em direção em casa, quando ela parou em frente a um carro, ou melhor, um “carrão”. Entrei no carro e fui ao banco da frente, Jaxon e Jazzy sentaram no banco de traz, nós fomos rindo das gracinhas que Jaxon e Jazzy faziam, eles eram realmente encantadores, assim como a mãe. Quando chegamos em casa já eram 8 horas e eu estava morrendo de fome, quando ela estacionou em um jardim lindo na frente uma casa ENORME. Descemos e fomos entrando na casa, eu sentia um cheiro maravilhoso que vinha de dentro da casa, estávamos atravessando aquela imensa sala, eu estava de boca aberta, quando bati de frente com alguém quando uma voz grossa disse:
-Olha por onde anda garota. – Eu olhei para ver quem era, era um garoto lindo, mas aquela grosseria tinha acabo com toda a beleza que ele tinha, antes que eu pudesse responder Pattie começou a falar:
-AAAH, esse é Justin meu filho mais velho, desculpe pela grosseria dele. – Ela disse com uma cara brava para Justin.
-Nem se preocupe já estou acostumada com gente grossa. – Eu disse dando uma piscadinha para Justin.
POV Justin
Eu estava saindo para resolver alguns problemas, quando trombei com uma menina tosca no meio da sala, ai que eu lembrei que ela deveria ser a menina que veio fazer intercambio aqui no Canadá. Então eu disse estressado:
-Olha por onde anda garota. – Disse cuspindo fogo. Continuei andando rápido em direção a porta quando ouvi minha mãe dizer:
- AAAH, esse é Justin meu filho mais velho, desculpe pela grosseria dele. – Ela disse com um olhar depois conversaríamos. Antes que eu pudesse me defender aquela anta daquela menina começou a falar:
- Nem se preocupe já estou acostumada com gente grossa. –Ela disse dando uma piscadinha pra mim. Senti vontade de responder a altura, mas me controlei, pois eu precisa ir resolver meus problemas. Não acredito que iria ter que aturar aquela menina minha casa. Sai bufando dali e bati a porta com tudo.
POV Paris
Não acredito que vou ter que aturar aquele menino mal educado, eu mal tinha chegado ali e já estava com vontade de ir embora, mas eu tinha que ser forte, não poderia desistir no meu primeiro dia, eu sabia que se eu fizesse isso eu iria me arrepender pelo resto da minha vida, então decidi ignorar o que tinha acontecido e seguir em frente como se nunca tivesse conhecido aquele mal educado. Sentei-me à mesa de jantar, eu realmente estava morrendo de fome, então comi tudo o que eu vi pela frente. Logo que acabei de jantar Pattie perguntou:
- Quer alguma coisa Paris? – Ela disse em um tom carinhoso. E eu respondi:
-Sim, eu quero me deitar, pois amanhã já começa minhas aulas. – Pattie já havia cuidado da minha matricula e era só eu começar a estudar, ela me levou até o quarto que havia preparado para mim e pediu que o mordomo levasse minhas malas no quarto. Sim havia até um mordomo naquela casa. Ele levou minhas malas até o quarto eu arrumei tudo no armário e fui tomar banho. Durante o banho tudo fiquei me lembrando do que tinha acontecido hoje, eu devo ter deixado uma impressão horrível para o Justin, não que ele tenha me deixado uma impressão boa, ma sei lá, amanhã vou fazer tudo diferente, para que eu consiga me acostumar com essa nova fase da minha vida. Sai do banho coloquei meu pijama e me deitei na cama, eu ficava rolando e não conseguia dormir, não parava de pensar em tudo que eu deixei pra trás mesmo sabendo que tudo aqui poderia dar errado, mas eu não posso desistir.
                                                                                                     Continua.