sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Dont Care - Capítulo 4 Your smile is the reason for my

Eu já estava cansada de ficar ali fingindo que estava comendo e ter que ficar ouvindo aquelas besteiras que o Justin dizia, eu tinha me controlado o jantar inteiro para não voar no pescoço dele, pois eu estava na casa dele. Então resolvi que eu iria ir pro quarto, eu disse para a Pattie que iria estudar um pouco, o que não era verdade, pois nem conteúdo novos o professores haviam passado.
POV Justin
Eu não sei o que esta acontecendo comigo, nunca me senti assim, nunca senti por ninguém o que eu sinto por Paris, mas eu não sei exatamente o que eu sinto. Eu nunca me apaixonei de verdade por ninguém, nunca fui um homem de uma mulher só, a única coisa que eu queria era foder, mas com Paris era diferente, é bom ficar ao lado dela mesmo que ela só me de patada, é o algo incrível. Meu coração grita o nome dela e eu não vou deixar as coisas assim, eu preciso dela, vou fazer de tudo para ter ela do meu lado, eu vou fazer o que meu coração esta pedindo, vou ir atrás dela, vou ir atrás daquele sorriso que me deixa louco.
Eu fiquei falando besteira o jantar inteiro e eu conseguia ver nos olhos dela que aquilo estava a irritando e quando ela parecia que iria explodir ela disse que iria pro quarto estudar, ele conseguiu enganar a minha mãe, mas ela não conseguiu me enganar, eu sabia que nem tem o que estudar no primeiro dia de aula, então disse para a minha mãe que iria tomar banho e dormir e em vez disso eu iria falar com ela. Eu estava decidido a dizer tudo o que eu estava sentindo, estava decidido a me expor ao ridículo, para provar o quanto eu precisa dela, o quanto ela me deixava louco. Quando meu celular começou a tocar e eu vi no visor que era o Ryan.
-Eae irmão. –Ele disse todo alegrinho.
-Eae, você me ligou em uma péssima hora. –Eu disse sendo grosso.
-Desculpa ae, mas o papo é serio.
-Então fala logo irmão.
-Invadiram sua boate irmão. Destruíram tudo, não sobrou nada.
-Ta de brincadeira né?
-Quem dera fosse.
-Vocês não fizeram nada? E o Peter? Ele não fez nada? É assim? Qualquer um entra nas minhas boates e quebram tudo? Fazem o que querem? Ryan você sabe muito bem o quanto eu dei dura pra ter tudo isso que eu tenho, pra ser o rei do tráfico, pra ter a melhores boates, você sabe que eu arisquei a minha vida e a vida de muitas pessoas pra ter isso e vocês deixam que façam qualquer coisa?
-Calma irmão. – Ele disse tentando meu acalmar – Só estava Peter no momento quando invadiram a boate e chegaram vários carros pretos cercando toda a boate, desceram vários homens e invadiram tudo, matariam qualquer um que tivesse ali para conseguirem o que queriam.
-Como assim só estava o Peter lá? E o resto dos meus homens?
-Não adiantaria de nada eles estarem lá, eram muitos contra eles.
-Não estou perguntando quantos eram, estou dizendo que vocês falharam, era pra eles estarem lá, quem deu folga pra eles? Que eu sabia que manda nessa porra sou eu e eu não dei folga pra eles. – Falei sendo grosso.
-Isso não vem ao caso agora Bieber, vem agora aqui pro galpão, Chris e Chaz já estão aqui pra bolarmos um plano para acabar de uma vez por todas com o John.
-Então você esta me dizendo que o John está no meio de tudo isso? Eu sabia, só podia ser ele, quem mais seria louco de enfrentar Justin Bieber?
-Tudo indica que sim, vem rápido não podemos perder tempo.
-To indo já irmão. – Desliguei o celular, peguei as chaves do meu carro e sai feito furacão de casa, eu iria acabar com a raça do John, ele sempre me invejou por eu ser melhor que ele em tudo, isso é desde que éramos crianças, ele sempre fazia de tudo para ser o melhor, mas eu sempre ficava em primeiro deixando ele em segundo. Quando eu comecei a mexer com o tráfico ele começou também para tentar me atingir, o que não conseguiu por que eu sou imbatível, eu sou Justin Bieber. Além de tudo isso eu estava muito irritado porque eu perdi o momento de falar com a Paris, eu estava tentando fazer com que tudo desse certo e isso me deixou com mais vontade de acabar com a vida do John, nem que seja a ultima coisa que eu faça na vida. Cheguei no galpão que era um pouco afastado da cidade, era um galpão de uma marca que vendia comidas prontas, resolvemos deixar o galpão com essa marca para não dar na cara. Entrei com tudo no galpão, encontrando Chaz, Chris e Ryan em volta de uma mesa analisando um mapa.
-Eae Drew. – Eles disseram em um couro.
-Eae – Fizemos o toque que fazemos desde moleques – To vendo que já temos um plano.
-Claro, porque eu sou foda. – Chris disse se gabando.
 -E o que vai ser? – Eu disse sendo direto.
Eles explicaram todo o plano que parecia ser perfeito, analisei cadê detalhe e a possibilidade do plano dar errado era quase zero. Preparamos-nos e preparamos os carros, pois nós iríamos fazer uma grande invasão na mansão do John e o trafico seria todo meu, pois John dominava uma pequena parte. Cento e cinqüenta carros dos meus homens cercaram a casa, invadimos com muita facilidade. Meus homens se espalharam por todo o jardim, Ryan, Chaz e Chris ficaram atrás da porta principal enquanto eu entrava sozinho. Quando eu entrei dei de cara com o homem que a Paris estava beijando no carro, de inicio eu não entendi o que ele estava fazendo ali, mas depois entendi que ele era um dos capangas do John e estava ficando com a Paris para conseguir se aproximar de mim.
-Hora, hora, hora. – Ele disse se levantando do sofá e vindo em minha direção.
-Chama seu chefe. – Eu disse mandão.
-Ele não esta em casa princesa. – Ele riu. – Alias meu nome é Ian e o seu?
-Qual eu sei que você me conhece. – Eu disse revirando os olhos.
-Posso saber o que você quer?
-Primeiro fique longe da Paris.
-Porque eu deveria?
-Porque eu estou mandando.
-ÓH, que peninha, achei que ela tivesse adorado meu beijo. – Ele disse fazendo biquinho.
-Achou errado então meu irmão. E segundo quem foi que destruiu minha boate?
-Ta falando com ele.
-Você não tem medo de morrer não? – Eu disse mirando a arma em direção a ele.
-Qual é Bieber, vamos resolver isso de homem pra homem. Quero ver se você se garante tanto no braço como se garante com essa arma na mão. – Quando ele terminou de falar joguei minha arma pra longe e voei em cima dele, dando vários socos seguidos no rosto dele.
-Acho que quem não se garante é você em. – Enquanto eu dizia ele me deu um soco na boca do estomago e veio pra cima de mim. Começamos a nos rolar no chão trocando chutes e socos. Quando eu dei um ultimo soco no rosto dele o fazendo desmaiar, eu poderia ter acabado com ele ali mesmo, mas eu não seria covarde de matar um homem que estava desmaiado. Eu recolhi minha arma da sala e sai em direção a porta cambaleando, pois ele também tinha acertado uns socos e chutes em mim. Quando eu atravessei a porta Ryan, Chris e Chaz me olharam assustados e me ajudaram a caminhar e direção a um carro. Eles me levaram a um hospital para cuidar dos meus ferimentos, no caminho contei tudo o que havia acontecido e quem era aquele cara. Eu tive que passar a noite toda no hospital e só no dia seguinte de manhã eu recebi alta.
Eu queria voltar logo para casa e ver Paris, eu ainda não sabia como contar que aquele homem era um pau mandando de John um traficante de merda. Quando cheguei em casa a encontrei no sofá, assim que ela me viu me olhou assustada e foi me ajudar a entrar.
-O que aconteceu Justin? – Ela perguntou assustada.
-Nada, só me envolvi em uma briga, nada de mais.
-Nada de mais? Olha o seu estado.
-Garanto que o outro ficou pior. – Eu disse rindo. – Você não deveria estar no colégio a essa hora?
-Sim, mas eu não encontrei você nem Pattie para me levar e eu não sei muito bem o caminho resolvi ficar. – Ela deu de ombro.
Ficamos conversando a amanhã inteira, rindo e falando bobagens. Não estávamos agindo como gato e rato, nem discutindo, estávamos apenas nos divertindo. Eu estava tão perdido naquele sorriso, naqueles olhos negros que nem se quer sentia dor nos meus hematomas ou lembrava do que tinha acontecido na noite anterior.
                                                                                               Continua...

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